29 de jan. de 2016

A Quinta Onda (filme)



De cara, só ao ver o trailer, é fácil pensar "aaaaah não, mais um filme de distopia apocalíptica...". O que posso dizer? Não vou mentir: sim, é mais um filme de distopia apocalíptica adolescente, com uma protagonista bonitinha, um irmãozinho fofo e um cara gostos- gato pra roubar suspi- atenção.

A Quinta Onda é a história de uma garota que se vê diante do dever de salvar seu irmãozinho em um mundo tomado por alienígenas. "Quinta onda" se refere ao quinto método de extermínio aos humanos que os visitantes do espaço usaram. O primeiro foi cortar a energia. O segundo, desastres naturais. Terceiro, doença. Quarto, eles estão entre nós. Quinto... Ninguém sabe a cara que tem, só que ta chegando. E pelo jeito, é a última tentativa, os sobreviventes humanos não vão durar muito. Bem, nisso tudo, Cassie tem seu irmãozinho levado por uns militares meio suspeitos e ela acaba ficando pra trás. Agora ela vai andar no meio de uma terra dominada por ET's do mal para chegar até ele. No meio do caminho, acaba esbarrando com Evan, um jovem muito boni- suspeito que jura que quer ajudá-la.

E lá se vão os dois pombinhos. Enquanto isso, seu adorável irmão está apendendo a empunhar armas ao lado de um antigo crush do que antes era a escola de Cassie. É. O mundo dá voltas. Mesmo quando tomado por alienígenas.

Bem, não vou mentir, o filme me pegou em algumas partes, quando achei que era uma coisa e na verdade era outra. Tem uma reviravolta interessante, um bom andamento, apesar de achar que o romance rolou ~rápido demais~. Me arrancou algumas risadas em certas partes, admito.

A atuação é muito boa, cenas de ação não faltam. Elas se equilibram com outras partes mais calmas, o que não deixa o longa muito cansativo.

Em suma: é um filme que não tem nada em especial (só um ator muito gato), não fede nem cheira, como alguns diriam. Não é tão previsível, mas ainda deixa aquela sensação de "mais do mesmo". Tá atoa e quer ver algo no cinema, mas tá sem ideia? Veja A Quinta Onda. É bom para passar o tempo, e para nada mais.

26 de jan. de 2016

Blackbird A Fuga e Deadfall A Caçada (dois livro)






 


















 
A primeira coisa que me chamou atenção quando fui comprar esses dois lindos foi a capa. Gostei muito das cores e da arte na frente, e o mapa atrás; logo fiquei curiosa. Ela também me lembrou um pouco de Jogos Vorazes quando vi esse alvo e o passarinho do primeiro livro, mas não se engane, a história não tem muito a ver com qualquer outra que eu já tenha lido. Os livros de Anna Carey me surpreenderam logo de cara: eles são narrados em segunda pessoa. Isso mesmo. Segunda. Eu fiquei confusa no início, até me acostumar, mas logo comecei a amar, porque aumentou as possibilidades de interpretação da história e também me fez entrar melhor no enredo. Vou te explicar a história (em segunda pessoa), se ainda não entendeu.

Você acabou de acordar em trilhos de trem. Você está em uma estação de metrô, e assim que consegue sair dos trilhos, percebe que está sendo perseguida. Você não lembra de nada. Nem mesmo seu nome. Só sabe que é uma garota. E que está sendo caçada. Você abre sua mochila e encontra, dentre várias coisas, um bloquinho de notas com um numero de telefone. Você disca o número e alguém que você não conhece te manda ir até um escritório. Enquanto foge por Los Angeles pensando em chegar até o lugar que te mandaram ir, você tromba com um menino. Ben. Você diz a Ben que seu nome é Sunny, e Ben te dá carona para prédio que procura. Quando você chega ao prédio e destranca a porta do escritório com um clipes, um alarme soa e a polícia passa a procurar por você achando que é uma criminosa. Ir ao prédio era apena uma emboscada para que você nunca pudesse procurar a polícia para pedir ajuda. Não demora muito e você vai atrás de Ben para ele te ajudar, e enquanto vai tentando lembrar do passado e tentando entender o que está acontecendo com você, você vai descobrindo que está sendo literalmente caçada. Existe uma empresa que tira a memória de alguns jovens - normalmente aqueles excluídos que não fariam falta a ninguém - e caçadores, cansados e entediados com animais, a contratam para caçar humanos por pura diversão. Resta a você descobrir quem são as pessoas responsáveis pela empresa, quem são os outros alvos, tentar convencer a polícia a resolver o caso (mesmo você sabendo que está sendo procurada por ela). E, claro, se manter viva e escondida dos caçadores.

Certo, resuminho feito. Agora minhas observações. Eu achei incrível o fato de que eu realmente estava lá na história. Era eu quem acordou no metrô, era eu quem estava sendo caçada e era eu quem precisava de uma ajuda e não podia procurar a polícia. Tinha momentos que eu realmente conseguia me sentir como a personagem, (tá que eu já sinto assim em muitos livros, mas nesse foi um pouco diferente), sentir a adrenalina em mim, eu realmente ficava sem ar em algumas cenas ou eu ficava animada com alguma coisa que a personagem (eu) descobria. E essa última observação é o que torna toda a experiência de leitura de Blackbird mais legal: a personagem não sabe de nada e você não sabe de nada, então parece que você realmente é aquela pessoa ali, perdida, caçada, desesperada. Cada descoberta sua, é uma descoberta da personagem. É simplesmente incrível.

Outra coisa que eu acho importante notar é que a personagem não está salvando o mundo de um mal; ela não vive em um futuro distópico ou em um mundo fictício; ela não quer mudar o modo de pensar de ninguém muito menos dar alguma lição de moral para os leitores. Sunny é apenas uma pessoa normal, esquecida pela família, que agora está sem memória e no meio de Los Angeles sendo caçada. Ela só quer sobreviver. Ela só quer entender. Ela só quer acabar com a caçada. Nada de revolucionar. O que tornou tudo muito original. Isso tudo tornou muito mais fácil me conectar com o enredo. Afinal, eu sou uma pessoa normal, em um mundo normal, não revoluciono nada. Assim, ficou fácil acreditar, através da segunda pessoa, que eu realmente estava sendo caçada.

Já na continuação do livro, Deadfall, muda um pouco esse cenário de você e a personagem ser uma só pessoa. Isso porque ela começa a lembrar das coisas do passado e ela encontra um menino (Rafe) que está na caçada com ela e que sabia o seu nome de verdade (Lena); então aos poucos a personagem vai se revelando e deixando de ser você. Mas a narração continua do mesmo jeito, e o final não deixa de ser surpreendente.

Apesar de o enredo não ser muito complexo (eu gosto de coisas complexas, mas nesse caso, ficou muito bom a simplicidade e o foco da narração em um só objetivo), e nem todos personagens terem certa profundidade (o que não fez falta também), com certeza é um livro que me marcou. Talvez não seja uma das minhas histórias favoritas no sentido de idolatrar os personagens, chorar por mortes, estar desesperada por uma continuação (que infelizmente não existe) e querer entender melhor o mundo retratado (até porque é o nosso próprio mundo), mas eu super recomendo; ainda mais porque são só dois livros e os dois são curtos. Mas serão duas das melhores curtas e não complexas histórias que já leu.

Espero que gostem dessa indicação!

15 de jan. de 2016

Métrica (livro)



Olá amantes da leitura! Tudo bem? Espero que fique ainda melhor com a resenha novinha em folha desse livro super mega romântico.

Se existisse um robô do amor, ele teria esse livro em sua programação.

Sem mais delongas, aqui vamos nós.

Métrica (Slammed) é o livro de estréia de Colleen Hoover, e foi lançado pela Galera Record no Brasil. A história acontece do ponto de vista de Layken Cohen, e se inicia após a mudança dela do Texas para o Michigan após a morte de seu pai. Chegando na nova casa onde irão morar ela, a mãe e o irmão Kel, Lake conhece o seu vizinho, Will Cooper. Não demora muito e os dois se apaixonam, e uma relação que se mostrava promissora desaba da noite para o dia: eles descobrem que Will é professor de Lake. A paixão implacável tem que ser então, barrada, para que o rapaz não perca seu emprego e consiga sustentar seu irmão Caulder, uma vez que eles são órfãos.

O problema é segurar um amor tão avassalador quanto esse.

Sinceramente, o livro é forte, triste, mas uma coisa que me incomodou muito: MELOSO DEMAIS. É muito grude até mesmo para mim, porque é o livro inteiro ela comentando sobre Will e sobre como está difícil ficar longe dele, e sempre quando ela começa a melhorar – BOOM – os dois tem uma recaída e começa tudo de novo. Se não fosse isso durante toda a narrativa, teria sido melhor. Pelo menos o livro não tem muitas páginas, e a narrativa não é tão difícil de se ler.

Mas se prepare.

É muito grude para poucas páginas.

Eu realmente espero que os demais new adults da vida não sejam tão melosos, ou vou me sentir voltando aos meus 15 anos e às doces ilusões da adolescência.

Fiquem de olho, pois logo teremos a resenha de "Pausa" e "Essa Garota", as continuações de "Métrica".

Então é isso meus amores. Leiam Métrica também e comentem aqui no blog o que acharam. Deixem também sugestões para as próximas resenhas. Não se esqueçam de curtir a nossa página no Facebook e nos sigam no Twitter

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@ACEDHblog

Beijos e até a próxima.

Amora

Sinopse:


O romance de estreia de Colleen Hoover, autora que viria a figurar na lista de best sellers do New York Times, apresenta uma família devastada por uma morte repentina. Após a perda inesperada do pai, Layken, de 18 anos, é obrigada a ser o suporte tanto da mãe quanto do irmão mais novo. Por fora, ela parece resiliente e tenaz; por dentro, entretanto, está perdendo as esperanças. Um rapaz transforma tudo isso: o vizinho de 21 anos, que se identifica com a realidade de Layken e parece entendê-la como ninguém. A atração entre os dois é inevitável, mas talvez o destino não esteja pronto para aceitar esse amor.

11 de jan. de 2016

A Rainha Vermelha (livro)






O que me levou a ler esse livro com certeza foi a capa. Sim, eu sei, não julgue um livro pela capa... mas é que ela simplesmente chama muita atenção. Claro que antes de comprar eu procurei saber mais sobre a história, e eu logo me interessei, achando que o que eu encontraria seria algo parecido com Queen of the Tearling (que quem leu minha resenha desse livro sabe que eu amei muito). No entanto, apesar de eu realmente ter gostado da história e tals, o livro de Victoria Aveyard começou me decepcionando: ele é narrado em primeira pessoa do presente (uou! Grande decepção...), um tipo de narração que eu não gosto se não for bem trabalhada, porque fica muito estranha, dependendo do contexto, e não torna o texto fluido.

Indo para a história em si: ela é uma distopia juvenil que se passa em um futuro distante quando muitos países são divididos em duas "castas": os Vermelhos e os Prateados. Os Vermelhos são pessoas normais que trabalham duro, passam fome e vão para guerra às ordens dos Prateados, pessoas de sangue literalmente prateado que tem poderes especiais e usam disso como desculpa para serem superiores ao resto do povo e dominá-lo.

Tendo isso em mente, já é possível perceber que o livro obviamente vai se tratar de um personagem que é contra essa desigualdade entre os diferentes sangues e vai, de algum jeito, tentar mudar essa realidade. Esse personagem é a Mare Barrow, uma vermelha comum que rouba dos outros para ajudar a manter a familia.

No inicio, ela parece ser muito ordinária, mais uma menina desgraçada vivendo em Palafitas, uma pequena vila de Norta, e se preparando para o dia do recrutamento, quando irá para a guerra como todo jovem de 18 anos tem que ir. Mas a menina desgraçada e ordinária decide fugir do recrutamento junto com seu amigo, Kilorn, e, assim, ela conhece a líder da Guarda Escarlate, que a cobra uma alta quantia em troca de refúgio. Enquanto tentava conseguir (entenda-se roubar) o dinheiro necessário pra fugir, ela esbarra com Cal, um cara super gato e bondoso, obviamente rico e talvez nobre (e aparentemente com muita influência) que arranja um emprego pra ela - e com emprego ela não precisaria fugir, já que não se recruta pessoas que trabalham. Ela não tem como recusar, e é levada por soldados do rei até o castelo, onde trabalharia como criada.

Logo no primeiro dia de trabalho (o que eu achei coincidência demais) ela vai servir as diversas famílias de prateados que são da nobreza em uma espécie de competição entre várias garotas nobres, onde uma delas seria escolhida para se casar com o príncipe herdeiro, que a gente descobre ser o Cal (Não me diga! O cara gato, gente boa, rico, com grande influencia? Ele mesmo...). A partir daí comecei a achar que a história se pareceria com A Selecão (que eu pessoalmente não gostei muito) e quase desanimei. Mas o foco, em hipótese alguma, foi essa competição (que eu achei idiota), mas sim o que acontece durante ela e as consequências: Mare, depois de um acidente, solta raios de suas mãos na frente de toda nobreza prateada de Norta, algo que seria impossível para alguém de sangue vermelho.

Pronto. Passei da parte maçante e finalmente comecei a me interessar de verdade pela história. Principalmente depois que a rainha (uma mulher que eu acho especialmente venenosa e cruel) enfia Mare na vida de corte e inventa uma grande mentira para disfarçar o fato de uma vermelha ter poderes: ela vai se passar de prateada e vai se casar com o príncipe mais novo, Maven. Desse modo, Mare se torna também uma peça contra a Guarda Escarlate, que lutava pelo fim das desigualdades entre sangues, uma vez que ela era uma "prateada" criada por vermelhos destinada a ser princesa - o que iludiria o povo a achar que haveria alguma mudança.

Assim, a história vai rolando, e a leitura acaba sendo muito leve e rápida depois das partes mais chatas e depois de me acostumar melhor com a narração estranha. Mare acaba entrando pra Guarda Escarlate, junto com seu noivo Maven, que diz sonhar com um mundo mais igual (ppffft); Cal, o cara de quem ela realmente gostava, vai se provando ser meio que conservador e contra mudanças (isso é o que ela acha e o que a autora nos força a pensar a partir do que a Mare pensa, já que pra mim isso não ficou claro em momento algum e eu sempre achei ele gente boa desde o início); e tretas com a Guarda vão aparecendo, juntamente com mais informações sobre os poderes de Mare e outras pessoas como ela.

Evidentemente, a história parte para um rumo completamente diferente de A Seleção, e o foco fica muito maior na rebelião que começava a surgir (o que prefiro muuuuito mais). Mas eu achei as descrições e emoções da personagem muito 8 ou 80 - ou quase não tinham, ou eram exageradas demais, o que me impediu de realmente me envolver com a personagem e de realmente compreedê-la e apreciá-la como heroína. Aliás, me impediu de realmente criar alguma empatia ou alguma apreciação por qualquer personagem. Outra coisa que também me incomodou foi algumas previsibilidades ao longo da história ou algumas situações que achei forçadas.

Fora isso, eu achei tudo muito interessante. Ainda mais o final, que tem uma reviravolta surpreendente a qual eu realmente não esperava e que me deu uma visão completamente diferente da história. Inclusive, esses últimos acontecimentos (que me deixaram com uma mistura de sentimentos desde raiva até vergonha pela Mare) são, para mim, os únicos motivos pelos quais vale a pena ler a continuação. Sendo assim, não se engane, caro leitor que achou que o livro não vale a pena por que minha resenha não deu tanto valor assim pra ele (que vocativo grande...), o final é tão plot twist que faz todo o sofrimento que passei com algumas coisas valer a pena.

3 de jan. de 2016

O Primeiro Post do Ano!

Haha! 2016 chegando, muita coisa nova pela frente. Ano novo, vida nova! Aquela mesma história.

Desejosinho pro novo ano que chegou.

E para começar o ano bem, vamos falar de coisa boa, que é a indicação da Mel pra 2016. Não é costume, mas vou resenhar mais de uma coisa neste post (pra fazer ele valer para o ano inteiro hehe), vai ser que nem bilhete premiado de raspadinha. 

E os indicados de 2016 são:

  • Noite na Taverna (Livro)
  •  The Dreamers (Filme)
  •  Parasyte (Anime)
  • Outlander (Série)

Tá que são todas indicações de coisas não tão novas assim, maaaas foi o que me marcou em 2015, então deve servir de inspiração pra um 2016 divertido, na procura por novas séries e livros e animes e filmes e o que vier pela frente.


 Noite na Taverna – 1855 

Minha paixão nacional.


Noite na Taverna é aquele típico livro de indicação escolar, daqueles chatos que obrigam criancinhas a lerem (oh dó, não façam crianças de verdade lerem esse livro. É sério.) para fazer algum trabalho ainda mais chato, responder questão de prova e marcar um x qualquer numa questão de vestibular.

Mas Noite na Taverna não é só isso! (pelo menos, não para mim)

Foi escrito por Álvares de Azevedo, publicado pela primeira vez em 1855 e, pra quem já conhece a peça, é da fase Ultrarromântica da literatura brasileira, a chamada Segunda Geração do Romantismo ou Byronismo. Por que Byronismo? Porque naquela época Byron era o autor europeu foda que tava na modinha, mas ele.... fugia um pouco do que os românticos estavam acostumados, tinha uma pegada mais deprimente, mais “morte e dor”, meio macabra.

E Noite na Taverna não foge desse estilo. São cinco pequenas histórias, contadas por cinco homens diferentes que decidiram reclamar da vida com seus amigos em uma taverna. Mas não pense que são reclamações e historinhas comuns do tipo “meu amor me rejeitou” (apesar de que nessa época já existia a sofrência), o clima é pesado, os relatos passam por assassinato, incesto, infanticídio, canibalismo, necrofilia, estupro e adultério. 

É perfeito :3 

Digo, tudo muito mórbido, mas é apaixonante. Eu tenho um amor incondicional por Álvares de Azevedo e acho sua forma de escrita melancólica e espetacular. Eis minha dica.


 The Dreamers – 2004

Com o título brasileiro de “Os Sonhadores”, The Dreamers é o tipo de filme estranho que você não pode ver com seus pais. ‘-‘

Passa-se na França. Na França de 1968. (Eu tenho uma queda pela França)

Matthew (Michael Pitt – não, ele não tem nada a ver com Brad Pitt, eu pesquisei) é um estudante americano bem água e sal que vai brincar de intercâmbio na animada e fervorosa França que iniciava seus anos 70. É época de movimentos estudantis (alguém aí já ouviu falar do Maio de 68?) e os jovens da capital Paris eram os mais engajados em passeatas e protestos e idas ao cinema de toda a Europa. 

Num desses eventos, Matt conhece os gêmeos Isabelle (Eva Green) e Theo (Louis Garrel – o ator mais perfeito da vida). Conversa vai, conversa vem, os irmãos chegam para Matt e falam “Ei, você não tem onde ficar? Não gaste dinheiro, more conosco. Nós mal te conhecemos, mas não tem problema, isso se resolve com o tempo.” Super normal. Mais normal ainda é que Matt aceita o convite. 



Mas a vida com os gêmeos franceses é bem diferente do que o jovem americano podia esperar. Inflamados pelas revoluções e por um amor desenfreado por filmes, Isabelle e Theo viram de ponta a cabeça a vida de Matt, mergulhando ele em “seu pequeno mundo”: uma vida de inconsequências, amor, ciúmes, jogos psicológicos, sexo e cinema.

Hum... tem 1h e 56min de duração e é dirigido por Bernardo Bertolucci. Foi produzido por 3 países: França, Reino Unido e Itália! (só pra dar informações técnicas hehe)

Eu amo o elenco, só pra comentar. E as referências cinematográficas. Tem um clima inusitado, esse longa. Eu diria que é diferente de tudo o que eu já vi, dá um sabor estranho na boca, uma sensação de “isso é Cult?” (de acordo com a wikipédia, é sim. Isso!). Eu amei amei o filme, mas foi muito custoso achar na internet.... 
De curiosidade: os atores que fazem Isabelle e Theo são franceses mesmo, ou seja, você vai ouvir aquele sotaque lindinho todas as vezes em que eles pronunciarem um inglês perfeito (que é o filme todo. Apesar de se passar na França, foi gravado em inglês)

Desculpa, não consegui com legendas


E é sério. Não assistam com os pais. ‘-‘

 
Parasyte – 2014-2015

Pasayte ou Kiseijū: Sei no Kakuritsu foi o meu primeiro anime. Ou, pelo menos, eu acho. Por isso ele está aqui (e porque foi uma indicação da Asilis para mim, é minha forma de agradecer ^-^).

Muito bem! A história tem aquele mesmo início inocente: menino normal, escola normal, crushs normais. Até que..... BUM! Acontecem coisas!

E essa coisa chama Migi. E Migi é.... um parasita. Um ET, um alíen (mas nada de Predador), um extraterrestre sugador de almas que veio dominar a Terra e- (menos, Mel, menos.) Hum.... vamos do começo.
Izumi Shinichi é o garoto normal da vida normal. Ok. Um dia ele tá de boas na vida dele, dormindo até, quando algo começa a entrar em seu braço, perfurar a sua pele e caminhar pela epiderme em direção a cabeça. Sem saber muito o que fazer, ele tenta um torniquete e.... e é isso. Ele tenta impedir aquilo que sobe seu braço. Aparentemente ele consegue. Mas, quando ele acorda no dia seguinte....
A mão direita dele virou isto

Isto chama Migi (que em tradução literal é Mão Direita). Migi, como eu tentei explicar mais em cima, é um ET. Ele não sabe muito bem a que veio, mas sabe que sua espécie é parasita (sacou o título agora?) e tem como objetivo inicial dominar a espécie humana, chegando ao cérebro de seus hospedeiros e tomando seus lugares. Ah, eles também são carnívoros, ser humano é o prato preferido deles, e são muito muito inteligentes. 

Maaaas, como Izumi fez aquele torniquete básico no susto, Migi falhou em sua missão “ceeeeeérebros” e acabou como mão mesmo. Isso não agrada os outros parasitas, Migi é imperfeito e Izumi pode se tornar uma ameaça, já que é um “ser humano com poderes alienígenas”

Acho que já dá pra entender que vai ter muita treta por causa disso, né? :3

24 episódios, direção de Kenichi Shimizu. Tem o mangá, que saiu de 1988-1995 em 10 volumes, e um filme!



sem legendas também....

 
Outlander – 2014

Essa foi a minha série do ano, sem a menor dúvida. Lacrou meu coração.

Primeiro de tudo: é uma série histórica.
Segundo de tudo: é adaptação de livro. (Adivinha quem já comprou a coleção toda?)Terceiro de tudo: Eu tenho uma queda de precipício por ruivos e lá tem um ruivo.
Quarto de tudo: A música de abertura é foda. Toda vez que eu ouço eu arrepio.

Mas vamos ao que interessa!

Com o fim da Segunda Guerra Mundial, Claire Randall (Caitriona Balfe), uma enfermeira inglesa, se vê livre para continuar a vida interrompida pelos anos de batalha. Junto de seu marido Frank (Tobias Menzies), ela decide fazer uma viagem a Escócia. Uma vez que Frank é historiador (futura profissão da Mel :3) e fanático por sua árvore genealógica, eles saem país afora garimpando o passado, buscando indícios da família Randall e fuçando a vida de gente morta. Mas isso mal dura o primeiro episódio.

Numa reviravolta (porque a vida parece estar cheia delas), Claire decide ver um ritual pagão no meio de uma montanha de madrugada (olha as ideias também) e acaba sendo.... contagiada pela magia e indo parar no passado. Normal.

Ela vai pra 1743, só 200 anos antes da WW2. Ah, 1743.... anos dourados para a Escócia.... só que não. O pessoal das “terras altas” estava em pé de guerra constante com a Inglaterra, aquelas velhas histórias de separação e tal, e Claire, uma inglesa, não é bem vista de cara. Até porque ela era uma mulher do século XX, com roupas e modos e vocabulário estranhos, desembarcando numa Escócia do século XVIII com traços feudais.

E a vida lá não é fácil não. Imagina viver sem wifi, sem internet, celular e banheiro decente? Nem água quente no chuveiro ela tinha. E o pior não era isso: ela estava sozinha. Os escoceses não eram gentis e ela teve de se virar.

Ah, e eu estava me esquecendo! Como fica Frank nessa história toda? Não fica! Ele acha que Claire foi sequestrada, coitado. Mas isso é detalhe, porque as terras altas do século XVIII têm algo bem melhor que Frank.....
Jamie Fraser (Sam Heughan)

Mas eu não conto porque é spoiler.

A série tem 16 episódios, cada um com cerca de uma hora, cada hora com 60 minutos de sotaque escocês apaixonante. 

Pra quem quer saber mais: é uma adaptação dos livros, de mesmo título, de Diana Gabaldon e a segunda temporada deve sair este ano!





Hum.... então é isso! Indicações, haha.

(Perdão pelo post enorme T.T Mas vale pro ano inteiro)

E bom 2016 e pa e tal.

~Mel