3 de jan. de 2016

O Primeiro Post do Ano!

Haha! 2016 chegando, muita coisa nova pela frente. Ano novo, vida nova! Aquela mesma história.

Desejosinho pro novo ano que chegou.

E para começar o ano bem, vamos falar de coisa boa, que é a indicação da Mel pra 2016. Não é costume, mas vou resenhar mais de uma coisa neste post (pra fazer ele valer para o ano inteiro hehe), vai ser que nem bilhete premiado de raspadinha. 

E os indicados de 2016 são:

  • Noite na Taverna (Livro)
  •  The Dreamers (Filme)
  •  Parasyte (Anime)
  • Outlander (Série)

Tá que são todas indicações de coisas não tão novas assim, maaaas foi o que me marcou em 2015, então deve servir de inspiração pra um 2016 divertido, na procura por novas séries e livros e animes e filmes e o que vier pela frente.


 Noite na Taverna – 1855 

Minha paixão nacional.


Noite na Taverna é aquele típico livro de indicação escolar, daqueles chatos que obrigam criancinhas a lerem (oh dó, não façam crianças de verdade lerem esse livro. É sério.) para fazer algum trabalho ainda mais chato, responder questão de prova e marcar um x qualquer numa questão de vestibular.

Mas Noite na Taverna não é só isso! (pelo menos, não para mim)

Foi escrito por Álvares de Azevedo, publicado pela primeira vez em 1855 e, pra quem já conhece a peça, é da fase Ultrarromântica da literatura brasileira, a chamada Segunda Geração do Romantismo ou Byronismo. Por que Byronismo? Porque naquela época Byron era o autor europeu foda que tava na modinha, mas ele.... fugia um pouco do que os românticos estavam acostumados, tinha uma pegada mais deprimente, mais “morte e dor”, meio macabra.

E Noite na Taverna não foge desse estilo. São cinco pequenas histórias, contadas por cinco homens diferentes que decidiram reclamar da vida com seus amigos em uma taverna. Mas não pense que são reclamações e historinhas comuns do tipo “meu amor me rejeitou” (apesar de que nessa época já existia a sofrência), o clima é pesado, os relatos passam por assassinato, incesto, infanticídio, canibalismo, necrofilia, estupro e adultério. 

É perfeito :3 

Digo, tudo muito mórbido, mas é apaixonante. Eu tenho um amor incondicional por Álvares de Azevedo e acho sua forma de escrita melancólica e espetacular. Eis minha dica.


 The Dreamers – 2004

Com o título brasileiro de “Os Sonhadores”, The Dreamers é o tipo de filme estranho que você não pode ver com seus pais. ‘-‘

Passa-se na França. Na França de 1968. (Eu tenho uma queda pela França)

Matthew (Michael Pitt – não, ele não tem nada a ver com Brad Pitt, eu pesquisei) é um estudante americano bem água e sal que vai brincar de intercâmbio na animada e fervorosa França que iniciava seus anos 70. É época de movimentos estudantis (alguém aí já ouviu falar do Maio de 68?) e os jovens da capital Paris eram os mais engajados em passeatas e protestos e idas ao cinema de toda a Europa. 

Num desses eventos, Matt conhece os gêmeos Isabelle (Eva Green) e Theo (Louis Garrel – o ator mais perfeito da vida). Conversa vai, conversa vem, os irmãos chegam para Matt e falam “Ei, você não tem onde ficar? Não gaste dinheiro, more conosco. Nós mal te conhecemos, mas não tem problema, isso se resolve com o tempo.” Super normal. Mais normal ainda é que Matt aceita o convite. 



Mas a vida com os gêmeos franceses é bem diferente do que o jovem americano podia esperar. Inflamados pelas revoluções e por um amor desenfreado por filmes, Isabelle e Theo viram de ponta a cabeça a vida de Matt, mergulhando ele em “seu pequeno mundo”: uma vida de inconsequências, amor, ciúmes, jogos psicológicos, sexo e cinema.

Hum... tem 1h e 56min de duração e é dirigido por Bernardo Bertolucci. Foi produzido por 3 países: França, Reino Unido e Itália! (só pra dar informações técnicas hehe)

Eu amo o elenco, só pra comentar. E as referências cinematográficas. Tem um clima inusitado, esse longa. Eu diria que é diferente de tudo o que eu já vi, dá um sabor estranho na boca, uma sensação de “isso é Cult?” (de acordo com a wikipédia, é sim. Isso!). Eu amei amei o filme, mas foi muito custoso achar na internet.... 
De curiosidade: os atores que fazem Isabelle e Theo são franceses mesmo, ou seja, você vai ouvir aquele sotaque lindinho todas as vezes em que eles pronunciarem um inglês perfeito (que é o filme todo. Apesar de se passar na França, foi gravado em inglês)

Desculpa, não consegui com legendas


E é sério. Não assistam com os pais. ‘-‘

 
Parasyte – 2014-2015

Pasayte ou Kiseijū: Sei no Kakuritsu foi o meu primeiro anime. Ou, pelo menos, eu acho. Por isso ele está aqui (e porque foi uma indicação da Asilis para mim, é minha forma de agradecer ^-^).

Muito bem! A história tem aquele mesmo início inocente: menino normal, escola normal, crushs normais. Até que..... BUM! Acontecem coisas!

E essa coisa chama Migi. E Migi é.... um parasita. Um ET, um alíen (mas nada de Predador), um extraterrestre sugador de almas que veio dominar a Terra e- (menos, Mel, menos.) Hum.... vamos do começo.
Izumi Shinichi é o garoto normal da vida normal. Ok. Um dia ele tá de boas na vida dele, dormindo até, quando algo começa a entrar em seu braço, perfurar a sua pele e caminhar pela epiderme em direção a cabeça. Sem saber muito o que fazer, ele tenta um torniquete e.... e é isso. Ele tenta impedir aquilo que sobe seu braço. Aparentemente ele consegue. Mas, quando ele acorda no dia seguinte....
A mão direita dele virou isto

Isto chama Migi (que em tradução literal é Mão Direita). Migi, como eu tentei explicar mais em cima, é um ET. Ele não sabe muito bem a que veio, mas sabe que sua espécie é parasita (sacou o título agora?) e tem como objetivo inicial dominar a espécie humana, chegando ao cérebro de seus hospedeiros e tomando seus lugares. Ah, eles também são carnívoros, ser humano é o prato preferido deles, e são muito muito inteligentes. 

Maaaas, como Izumi fez aquele torniquete básico no susto, Migi falhou em sua missão “ceeeeeérebros” e acabou como mão mesmo. Isso não agrada os outros parasitas, Migi é imperfeito e Izumi pode se tornar uma ameaça, já que é um “ser humano com poderes alienígenas”

Acho que já dá pra entender que vai ter muita treta por causa disso, né? :3

24 episódios, direção de Kenichi Shimizu. Tem o mangá, que saiu de 1988-1995 em 10 volumes, e um filme!



sem legendas também....

 
Outlander – 2014

Essa foi a minha série do ano, sem a menor dúvida. Lacrou meu coração.

Primeiro de tudo: é uma série histórica.
Segundo de tudo: é adaptação de livro. (Adivinha quem já comprou a coleção toda?)Terceiro de tudo: Eu tenho uma queda de precipício por ruivos e lá tem um ruivo.
Quarto de tudo: A música de abertura é foda. Toda vez que eu ouço eu arrepio.

Mas vamos ao que interessa!

Com o fim da Segunda Guerra Mundial, Claire Randall (Caitriona Balfe), uma enfermeira inglesa, se vê livre para continuar a vida interrompida pelos anos de batalha. Junto de seu marido Frank (Tobias Menzies), ela decide fazer uma viagem a Escócia. Uma vez que Frank é historiador (futura profissão da Mel :3) e fanático por sua árvore genealógica, eles saem país afora garimpando o passado, buscando indícios da família Randall e fuçando a vida de gente morta. Mas isso mal dura o primeiro episódio.

Numa reviravolta (porque a vida parece estar cheia delas), Claire decide ver um ritual pagão no meio de uma montanha de madrugada (olha as ideias também) e acaba sendo.... contagiada pela magia e indo parar no passado. Normal.

Ela vai pra 1743, só 200 anos antes da WW2. Ah, 1743.... anos dourados para a Escócia.... só que não. O pessoal das “terras altas” estava em pé de guerra constante com a Inglaterra, aquelas velhas histórias de separação e tal, e Claire, uma inglesa, não é bem vista de cara. Até porque ela era uma mulher do século XX, com roupas e modos e vocabulário estranhos, desembarcando numa Escócia do século XVIII com traços feudais.

E a vida lá não é fácil não. Imagina viver sem wifi, sem internet, celular e banheiro decente? Nem água quente no chuveiro ela tinha. E o pior não era isso: ela estava sozinha. Os escoceses não eram gentis e ela teve de se virar.

Ah, e eu estava me esquecendo! Como fica Frank nessa história toda? Não fica! Ele acha que Claire foi sequestrada, coitado. Mas isso é detalhe, porque as terras altas do século XVIII têm algo bem melhor que Frank.....
Jamie Fraser (Sam Heughan)

Mas eu não conto porque é spoiler.

A série tem 16 episódios, cada um com cerca de uma hora, cada hora com 60 minutos de sotaque escocês apaixonante. 

Pra quem quer saber mais: é uma adaptação dos livros, de mesmo título, de Diana Gabaldon e a segunda temporada deve sair este ano!





Hum.... então é isso! Indicações, haha.

(Perdão pelo post enorme T.T Mas vale pro ano inteiro)

E bom 2016 e pa e tal.

~Mel



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