15 de fev. de 2016

Shadowhunters (série)




Acho que muitos já ouviram falar de Os Instrumentos Mortais, e com certeza muitos devem saber agora que existe uma série na Netflix baseado nos livros de Cassandra Clare. Por enquanto só tem cinco episódios, então talvez não vou ter muito o que dizer. Deve ser também por isso que ainda não vi tanta gente comentando sobre a série. Maioria dos comentários que escuto e vejo são positivos, mas eu sinceramente não achei ela nada demais, pelo menos não ainda.

Para quem não conhece, Os Instrumentos Mortais é uma história que se passa nos dias atuais, em um mundo escondido do nosso, o submundo, cheio de criaturas como lobisomens, vampiros, fadas e magos feiticeiros. A trama toda começa quando a mãe de Clary desaparece no aniversário dela. Clary estava em uma boate quando aconteceu, e depois de ver uma cena um tanto quanto perturbadora (um cara gato, uma menina maravilhosa e um menino meio dark matando algumas outras pessoas) resolve voltar para casa. Quando vê o apartamento destruido, fica desesperada, e enquanto está vasculhando a casa tentando entender o que aconteceu, é atacada por um demônio. Nisso, chega Jace, o cara gato que matou pessoas na boate, e salva a vida dela, levando-a para um local chamado de o Instituto. A partir daí, Clary começa a descobrir um pouco sobre o submundo, e percebe que, assim como aquela galera no instituto, ela também é uma caçadora das sombras e que sua mãe tinha escondido esse segredo dela. A trama vai se desenrolando e ela vai descobrindo que é filha de Valentine, um caçador das sombras do mal que faz experimentos com demônios e que acredita que a mãe dela está com o Cálice Mortal, uma peça fundamental para um ritual um tanto quanto macabro

Clary e seus companheiros Simon, Isabelle, Jace e Alec (entre outros que também ajudam nas missões, como o feiticeiro Magnus e o lobisomem Luke) vão tentar impedir Valentine de realizar seus planos, e no meio de toda confusão acontece muitos casos de amor e desamor, triângulos, quadrados, pentágonos e hexágonos amorosos e muitas outras complexidades. 

Eu li todos os livros da coleção (gostei muito dos primeiros, no penúltimo eu comecei a cansar da enrolação e o último eu achei meh), então desde a primeira cena da série eu comecei com as comparações. Então vou começar dizendo que os personagens são MUITO parecidos com os dos livros, talvez um detalhe ou outro seja diferente e insignificante; no entanto só a Clary pra mim que podia ser diferente, já que prefiro muito mais a Lily Collins. 

Quanto a história, até agora está bem parecido. Uma coisa ou outra que não bate com o livro, tipo o fato de Clary e a Dot serem super amigas (ela na verdade mal conhecia a vizinha cartomante), ou a aparição da vampira Camille (que a gente só descobre que existe lá para o quarto livro), entre outros detalhes que dá pra relevar. 

Outra coisa que me incomodou é que tudo parece muito dramático, toda situação parece fim do mundo pelo modo como os atores agem e falam. Tudo parece ou misterioso demais ou desesperador demais; até mesmo situações insignificantes viram bolas de neve devido ao modo como os personagens expressão as situações. Eles não falam com um tom de voz normal, então acaba que eu não consigo levar tudo muito a sério. Eu fico rindo demais em situações que no livro eu não riria nunca. 

Em compensação achei que os efeitos especiais são muito bem feitos, então, se os atores não passam exatamente a impressão que eu esperava, a cena pelo menos passa algo. 

Eu sei que com o tempo os atores vão pegar o jeito e vão encarnar os personagens e tudo de verdade. Eu realmente não pararia de ver a série pelos defeitos que apontei, até porque eu quero muito poder ver o mundo de Cassandra sair dos livros. 

Se você se interessou pelo mundo, ou melhor, submundo, de Clary, vale a pena ver a série. Se você é fã de séries como Supernatural ou Teen Wolf, você provavelmente vai gostar dessa também. Então fica a dica. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário