8 de dez. de 2015

A Culpa É Das Estrelas (livro)



Bom, o que dizer desse livro que traz mais lágrimas aos olhos do que pimenta? Se você não chorou, pode se considerar uma pessoa extremamente forte – ou que não gosta muito de romantismos, vai saber – porque esse livro é de partir o coração. E que comece a minha opinião sobre A Culpa É Das Estrelas, do nosso querido John Green (João Verde para os zueiros).

Enfim, a história se passa no Estados Unidos (não sei o estado; em geral, não me apego a esses detalhes), e conta a história de Hazel Grace Lancaster, uma adolescente de dezessete anos com câncer em estágio terminal. O livro é baseado no ponto de vista dela, e o enredo começa de verdade quando ela conhece Augustus Walters, um adolescente tecnicamente curado de um osteosarcoma. Inteligente, bonito e simpático, Gus praticamente conquista Hazel nas primeiras cinco páginas em que eles estão conversando. E nem venham falar “mas eles ainda não se gostavam”. Aham, tá bom.

E aí começa aquele romance adolescente. Sinceramente, é um livro bem meloso, e a única coisa que tira ele da rotina é que o amor deles é inteligente, com frases filosóficas e que deixariam qualquer menina encantada - é, dá pra compreender porque a Hazel gostou dele tão rapidamente. Acontecem algumas cenas tensas, como quando a Hazel quase morre – dá pra saber que ela não morre, porque ainda tinha muitas páginas pela frente - ou quando ela quase não pode viajar para Amsterdã, mas o meio do livro é normal, com cara de que vai terminar com eles tendo lindos filhos, vivendo até os 70 anos.

Pois é, meu querido leitor iludido. É aí que entra a parte malvada que há nos autores.

Existe um projeto chamado Make A Wish, no qual crianças e adolescente podem ter desejos realizados com a ajuda de doações de voluntários (essa não é a parte malvada). No livro, Gus ainda tem um desejo para ser feito nesse projeto, e decide utilizá-lo para viajar com Hazel para Amsterdã, para que ela possa conhecer o autor de seu livro favorito. Eles conseguem ir, mas não basta o cara ser um idiota – o que até dá para entender porque ele sofreu muito com a perda da filha – é nessa bendita parte que a gente descobre que Gus está novamente com câncer.

E sim, eu detesto dar spoiler, mas esse e o próximo serão necessários.

Gus começa a ficar muito doente, até que ele morre.

E eu me sinto mal ao escrever isso, mas essa é a triste e sincera verdade, e a culpa é toda do João Verde.

Boatos de que ele se banha nas nossas lágrimas para se manter jovem, o que é coerente levando em consideração o final do livro.

A carta que o Gus deixa para a Hazel foi o que me fez realmente chorar. Mostrou que o amor dele por ela era tão fofinho, tão romântico e tão lindo, que eu realmente fiquei tocada. Não sei se dá pra ter outro motivo, mas se tiver, comente aqui embaixo – quero saber o ponto de vista de vocês.

O livro realmente cai na mesmice no meio, e um pouco – muito – chato de se reler, porque as primeiras 50 páginas são bem paradas, mas o final é um amorzinho. Compensa se você quiser se emocionar ou só ler mais um romance. Não recomendo a leitura para pessoas mais céticas que não gostam de melosidade. Tem um pouco no final, apesar de eu ser péssima para apontar isso.

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Beijos e até a próxima.




Amora

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