16 de dez. de 2015

Rainha dos Tearling (livro)




Então hoje vou fazer a resenha de um livro pouco, muito pouco, conhecido, no intuito de... bem... torná-lo mais conhecido e ter com quem conversar sobre ele (porque ninguém que eu conheço leu e estou doida pra trocar ideias com alguém!!)

Certo, o título dele em inglês é Queen of the Tearling (Rainha dos Tearling em tradução livre), escrito por Erika Johansen. Resumidamente, ele se passa em um futuro meio estranho, onde todos estão praticamente de volta à Idade Média, e grande parte de um continente (que eu acho que deve ser a Europa) está tomado pelo reino Mortmense, que é governado há muitos anos por uma rainha que pratica magia negra (Rainha Vermelha). O reino Tear é o único que não está dominado pela rainha má devido a um tratado - feito pela monarca, mãe da personagem pricipal - que estabelecia paz em troca de escravos Tear.

A história começa com Kelsea, uma adolescente que foi criada para ser rainha do reino Tear desde pequena - já que ela é sucessora - que é levada pela guarda real da já há muito falecida rainha para reclamar o seu trono. Tudo era governado pelo tio tirano dela (um cara insuportável que tenho vontade esganar toda vez que aparece), e ela sabia que seria uma jornada difícil até o castelo, já que seu tio faria qualquer coisa para matá-la (sim, qualquer coisa mesmo; já pode ir imaginando aí). Assim, no meio do caminho, recebe ajuda do Fetch, um assassino e ladrão mascarado que rouba dos ricos e tiranos por vingança pelo povo pobre (e um cara muito sábio e bonito que eu espero que seja jovem o suficiente para ficar com a Kelsea!).

Durante a história é perceptível o quanto a guarda da rainha acha que ela é imatura e despreparada, de modo que tratam ela mais como uma criança e questionam as ordens dela. O Mace (ou Lazarus, como Kelsea gosta de o chamar) é o líder da guarda e acaba virando o cara que manda em praticamente tudo enquanto ainda não confiam nas habilidades dela.

Quando ela chega segura no castelo e por fim consegue se provar ser uma rainha poderosa, ela toma um monte de medidas para mostrar que ela está preparada para governar e impor sua autoridade, além de expulsar o tio tirano e acabar com o tráfico de seu povo para os Mort como escravos.

Aí acontece várias outras coisinhas, como sonhos de premonição, mini batalhas e talvez uma declaração de guerra contra os Mort...

O livro é um pouco enrolado em alguns momentos, mas eu gostei da enrolação, pois dá gostinho de realidade à história (Se acontecesse rápido ia parecer tudo bem forçado e fake, sabe?). Nada acontece de repente, é tudo em seu tempo. É interessante, por exemplo, ver o crescimento gradual de Kelsea como monarca, além de aos poucos entender sua história e de seu povo. Nada do livro é jogado ao leitor. É muito bem escrito, e demanda um conhecimento básico - bem basicão mesmo - de política para entender algumas escolhas da rainha. Assim como também demanda certa maturidade para coisas como assassinato, estupro e etc., pois são alguns assuntos que aparecem de penetra na história.

No final ele termina um pouco em suspense e várias perguntas vêm em nossa cabeça (das quais fiquei com muita raiva, por sinal, já que eu sei que vai demorar até eu conseguir as respostas que virão só no segundo livro) Perguntas do tipo: Como um reino pobre vai conseguir sobreviver uma guerra contra os Mort? Ou: O Fetch vai ficar com a Rainha? Ou: O que realmente aconteceu no mundo antes de começar toda essa Idade Média de novo? Ou: Qual é o problema da Rainha Vermelha? Dentre várias outras que me enceram a cabeça na época em que li.

Não posso deixar de falar que ouvi dizer que vão fazer um filme desse livro e ninguém mais ninguém menos que a maravilhosa da Emma Watson foi escolhida para interpretar a maravilhosa da Kelsea. Vai ficar perfeito se for verdade!!

Sendo assim, eu peço, pelo amor dos deuses, que você que acabou de ler essa resenha e achou a história interessante leia o livro e venha conversar comigo. Eu necessito.

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